terça-feira, 22 de março de 2011

Filmes - Resenha #2 - 127 horas


"Essa pedra tem me esperado minha vida toda"

Baseado em fatos reais, 127 horas emociona. É um daqueles filmes que te faz sentir. Te faz prender a respiração e torcer para que tudo de certo no final.



127 horas (127 Hours) 
EUA / Reino Unido , 2010
Direção: Danny Boyle
Elenco: James Franco, Kate Mara, Amber Tamblyn, Treat Williams, Kate Burton, Clémence Poésy

Sinopse: Um alpinista (James Franco) resolve escalar sozinho um Canyon de Utah, infelizmente ele sofre um acidente grave e fica preso entre as rochas. A única saída para que sobreviva é amputar a parte inferior do seu braço direito. Imagine passar 127 horas de puro sofrimento.



James Franco interpreta Aron Ralston um jovem alpinista “independente e solitário” que em abril de 2003 sai para o que seria mais uma de suas escaladas.  Ao sofrer uma queda fica com seu braço direito preso e com as poucas coisas que possui em sua mochila ele tenta sobreviver e se superar chegando ao limite e mostrando a essência do ser humano.


A fotografia do filme é boa e cativa, (pelo menos para os fãs desse gênero) e começa de forma sutil mostrando detalhes que ao longo do filme para o desenvolvimento da trama são “cruciais”. Com pequenas participações o roteiro centralizado em Aron só atenua a sensação de desespero.

James Franco


“Tinha uma pedra no meio do caminho.” Esse verso de Carlos Drummond de Andrade se encaixa perfeitamente com o contexto do filme, pois apesar de ser um fato verídico foi só quando uma pedra “real” apareceu que Aron se deu conta das inúmeras “falhas” em sua vida. E é isso o que o filme nos traz. A importância das pequenas coisas, como simplesmente atender um telefonema de sua mãe, dar valor ao seu gatorade ou a uma amizade.

James Franco, Kate Mara e Amber Tamblyn


A história desse “personagem” nos é mostrado através de flashbacks, o que nos mostra que o ser humano em momentos decisivos pode se arrepender, sentir saudade e até mesmo desejar que certa coisa tenha tomado um rumo diferente, ao mesmo tempo em que nos mostra de forma cruel a aguentar as consequências de nossos atos.
Posso garantir que ao sair do cinema algumas cenas ainda frescas na memória fazem refletir e colocam você no lugar do protagonista. E isso sim te faz simpatizar com o filme. Uma história que poderia ser aplicada as nossas.


Outros posters:



Veja o trailer aqui

 Nota: 4 
  Depois desse filme passei a dar mais valor ao meu braço. #Fato  

Um comentário:

  1. Hahaaa! Eu tb passei a dar mais valor pro meu bracinho!

    Curti o filme, achei que saí do cine realmente pensando em alguma coisa util pra minha vida, e não como se estivesse acabado de assistir 'mais um filme'. Afinal, poderia ter acontecido com qquer um, vai saber quais são as pedras que nos esperam no proximo cânion...


    Abração Julio!

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