quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Nip/Tuck [1º temporada]

Oi pessoal, tudo bem?
Bom, aqui vem mais um post sobre uma série que assisti há um tempo. Eu tenho um grande problema em guardar dinheiro e isso porque sempre fico comprando cds, livros e... dvds! Finalmente terminei de assistir a primeira temporada de Nip/Tuck e por isso vim aqui comentar com vocês.


Nip/Tuck

Duração: 44min
Lançamento: 2003
Status: Finalizada, contém 7 temporadas
Orangotag: Nip/Tuck
Onde comprar: Saraiva - Submarino - Cultura












Nip/Tuck (também conhecida aqui no Brasil como "Estética") foi criada por Ryan Murphy, co-criador e roteirista de Glee, The New Normal e American Horror Story. Mas antes de começar a assistir essa série você precisa deixar de lado qualquer tipo de preconceito, porque essa série não se assemelha a nenhuma outra que ele tenha criado. Enfatizo a parte de qualquer preconceito porque os episódios nos trazem temas bem polêmicos e pesados que muitas vezes não são mostrados na TV.


Nós passamos a conhecer os doutores Sean Mcnamara e Christian Troy, dois cirurgiões plásticos que vivem em Miami e são parceiros em uma clínica. Sean teme por seu casamento que está estagnado há um bom tempo enquanto tem que lidar com seus dois filhos, já Christian é um mulherengo, que não dá a mínima para os outros e não pensa nas consequências quando quer alguma coisa. Os dramas pessoais deles independente de quais sejam sempre tomam o ponto de partida da série, a amizade entre os dois que se mostra muito forte ao longo dos episódios.


A série ressalta a busca incansável e muitas vezes desnecessária pela vaidade, cada episódio é nomeado com o nome de um paciente atendido pelos dois e passamos a acompanhar casos interessantíssimos que mostram temas nada recorrentes em outras séries sem medo de parecer pesada demais, temos pacientes obesos, maniaco-depressivos, trans-sexuais, com múltiplas personalidades, com diversas doenças e situações de vida inesperadas. Tudo isso em meio ao glamour da cidade e a frieza das salas de operação, a série não teme em mostrar cenas de sexo ou com muito sangue, deixando as cenas de cirurgias incrivelmente reais mostrando como os procedimentos são feitos praticamente passo-a-passo.


Outro ponto que tanto gosto na série é como eles lidam com o lado psicológico dos pacientes. Uma das frases que mais marcaram a série é justamente a que abre o primeiro episódio. "Então, nos diga o que não gosta em si mesmo / So, tell us what you don't like about yourself".

Eu só tenho coisas boas para falar dessa série, cada episódio mesmo que contando com uma história individual consegue entrelaçar os outros dramas e dificilmente deixa pontas soltas. O que me deixa ansioso para continuar a assistir, assim que puder irei adquirir as outras temporadas.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Resenha - Garota Infernal

Oi pessoal, tudo bem?
Eu confesso que não gosto de filmes de terror, mas quando eles tem um toque mais trash eu não resisto em assistir. Mesmo não tendo essa intenção o filme "Jennifer's Body" escrito por Diablo Cody me passou essa impressão. Eu amei a história e tudo o que o envolve essa obra, por isso não tive como não ler o livro inspirado no roteiro.



Título original: Jennifer's Body
Autor: Audrey Nixon
Editora: Galera Record
Páginas: 192













Não coloquei a sinopse do livro aqui porque ela já nos traz grandes spoilers sobre a história! Mas como sempre tento iniciar as resenhas com uma sinopse feita com minhas palavras aí vai.
O livro conta a história de Needy, uma adolescente meio deslocada que mora em uma cidade pequena, daquelas em que todos os moradores se conhecem. Ela é a melhor amiga de Jennifer, uma linda líder de torcida que chama a atenção de todos os garotos quando passa. Mesmo sendo muito diferentes elas são realmente amigas, juntas desde a infância, sempre agindo como irmãs. Até que certo dia Jennifer convida Needy para ir a um show no bar da cidade onde uma banda de Indie Rock vai se apresentar, Jennifer só quer ir para dar em cima do vocalista mas essa noite acaba de modo trágico quando um incêndio mata várias pessoas que estavam no local do show.
A partir desse dia Jennifer se torna uma pessoa completamente diferente, Needy suspeita que isso tenha a ver com o fato de que Jenny passou o resto daquela noite junto dos membros da banda Low Shoulder. Ela não fala sobre o que aconteceu com ela e isso começa a mudar o relacionamento das duas.
Se não bastasse isso, assassinatos estão acontecendo na cidade, jovens garotos estão sendo mortos e partes de seus corpos parecem ter sido arrancadas e até mesmo comidas. Mas quem pode ser o assassino em uma cidade tão pequena?
O livro Garota Infernal é baseado no roteiro de Diablo Cody, e diferente desse se passa em primeira pessoa. No filme nós temos uma narração de Needy. a protagonista, mas também vemos cenas com outros personagens (como Jennifer) mesmo quando ela não está presente. No livro isso não acontece, por se passar em primeira pessoa nós podemos entender um pouco mais do que se passa na cabeça de Needy, e acompanhamos as descobertas e mudanças de Jennifer junto dela, o que nos dá um ar de investigação. A trama se parece com um romance policial no qual tentamos descobrir quem comete os assassinatos e por que faz isso.
A linguagem é bem simples mostrando a mente dessa adolescente. Mostrando como ela lida com os assassinatos e como ela mesma parte em busca de respostas. Mesmo que o "vilão" esteja bem claro desde o início o porque dele fazer isso é uma surpresa para aqueles que não viram o filme. Além de tornar a maior parte das cenas mais sangrentas e violentas do que a versão cinematográfica.
Eu diria que os dois se completam, eu amo o filme e gosto de várias cenas dele que não são mostradas no livro, mas com a história impressa tive a impressão de uma verdadeira história de mistério misturado em sangue e hormônios.

 Nota: 4/5 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Resenha - Paranorman

Oi pessoal, tudo bem?
Mesmo que num ritmo bem menor eu estou voltando a minha rotina de leitura, e quem me conhece sabe como amo histórias infantis por isso decidi pegar um livro que tem crianças como seu público alvo mas mesmo assim nos traz uma história não muito... comum para esse público.


Título original: Paranorman
Autor: Elizabeth Cody Kimmel
Editora: Salamandra
Páginas: 244

Sinopse: Noman Babcock tem o poder de falar com fantasmas. Até aí, tudo bem. A não ser pela amolação de Alvin, um dos valentões da escola, ele poderia passar a vida sendo sempre o "esquisitão" da cidade, e pronto. Mas o que está ruim sempre pode ficar pior. Quando a lenda da maldição lançada por uma bruxa sobre a cidade de Blythe Hollow demonstra ser real e um bando de zumbis sai da tumba para assustar os moradores, Norman descobre que tem outros talentos, e que precisa utilizá-los para salvar milhares de vidas. Com ilustrações divertidas e uma história que conta mais do que você vê no filme!


Norman Babcock é um menino que não tem amigos e vive sendo importunado pelos valentões de sua escola, seus pais não o entendem muito bem e seu relacionamento com a irmã é meio complicado, ele pode até se parecer com muitas outras crianças se não fosse o fato de que Norman tem o dom de ver e conversar com fantasmas. Não só pessoas que se foram dessa pra melhor mas também cachorros, sapos e todo ser "morto" que esteja a sua volta.
Os fantasmas ao perceber que Norman pode ouvi-los se aproveitam dessa situação pedindo favores, geralmente de coisas que não puderam fazer ou dizer antes de ter morrido. Por isso Norman, não importa aonde esteja está sempre rodeado de espíritos e ele não consegue simplesmente ignorá-los o que faz com que seu pai, um homem que não gosta de chamar atenção para si ou para sua família, se desaponte constantemente com seu filho já que ele é sempre chamado de maluco pelas pessoas da cidade em que vivem. Para complicar ainda mais a vida de Norman uma maldição está para mudar sua vida.
A cidade de Blythe Hollow tem uma lenda antiga de que uma bruxa vivia na cidade e quando os moradores a descobriram eles a prenderam e a acusaram à morte por enforcamento mas antes de sofrer sua pena ela jogou uma maldição na qual eles iriam sofrer mesmo após a morte. Agora no aniversário de 300 anos da morte da bruxa essa maldição está para se realizar, aonde os mortos iriam levantar e sofrer sem poder descansar em paz. Norman com sua habilidade de falar com os mortos pode ser então a chave para quando os zumbis se espalharem pela cidade no aniversário de morte da bruxa.
Eu gostei muito da sinopse e da ideia da história, pois mesmo sendo direcionada a crianças traz um protagonista em uma situação bem macabra se pararmos para pensar. O desenvolvimento da história é bem calmo dando tempo para conhecermos os personagens mas quando chegamos ao clímax! Aí sim a história fica realmente interessante. Ela me trouxe um final que confesso ter achado inesperado, com uma virada muito interessante que me prendeu até que eu pudesse ver como tudo terminava.
Várias cenas são engraçadas, seja por Neil, um colega de classe que tenta a todo custo ser amigo de Norman, Courtney a irmã superficial ou até mesmo a vovó Babcock que já é um fantasma mas ainda vive na casa de Norman e sempre tem um palpite para dar. A única coisa que me decepcionou muito no livro foram os recorrentes erros de português, acredito que uma melhor revisão seria suficiente para notar várias palavras escritas erradas e que muitas vezes tiraram a concordância da frase, quebrando um pouco o clima que o livro nos traz.
O livro foi adaptado do roteiro do filme que já está nos cinemas, ainda não tive a chance de conferir mas agora que li o livro estou bem mais ansioso.

 Nota: 3/5 

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Séries - Political Animals

Oi pessoal, tudo bem?
Nessa época próxima as eleições eu descobri uma série que gira em torno da Política, confesso que nunca me interessei muito pelo assunto mas Political Animals traz o tema de um jeito diferente e eu logo me apaixonei pelos personagens dessa mini-série.


Political Animals

Duração: média de 50min p/ episódio
Lançamento: 2012
Status: mini-série com 6 episódios
Orangotag: Political Animals 

Political Animals teve de longe o melhor episódio piloto que eu assisti em muito tempo! Nos mostra a história de Elaine Barrish e como a política afetou sua família ao longo dos anos, seu marido era presidente dos EUA mas era infiel a ela sendo visto várias vezes com outras mulheres. Quando o mandato de Bud terminou Elaine pediu o divórcio e decidiu então concorrer ela mesma à presidência.
Douglas, filho de Elaine está para se casar com Anne. Dougie sempre dedicou seu tempo à carreira da mãe lhe dando suporte em tudo, muitas vezes chegando a colocar a noiva em segunda plano. Anne enfrenta a pressão de entrar nessa família que sempre esteve no holofote da mídia o que não pode ser bom para sua auto-estima já que isso realça nela a vontade de alcançar a perfeição.


TJ Hammond, o outro filho de Elaine tem um passado complicado. Ele teve que assumir sua homossexualidade à força quando ainda era muito novo, o que ajudaria na campanha política de seu pai, sendo então desde cedo rotulado pela sociedade o que não deu a oportunidade de se descobrir. Ele não aguentou passar pela pressão da adolescência em um lugar como esse e acabou se entregando as drogas.
No outro lado da história nós temos a jornalista Susan Berg, que mesmo sendo muito ética em seu trabalho faz o que é preciso para conseguir a história, e seu assunto favorito é a conturbada família Hammond e tudo o que está por trás dos discursos políticos.


A história dessa série me cativou porque trouxe personagens tão imperfeitos e reais, mostrando como é a vida dessas pessoas que tem seus passos seguidos pelos fotógrafos e jornalistas e como cada pequena ação pode resultar uma imagem negativa. O que achei incrível foi a rapidez que ela me fez amar os personagens, e cada vez mais eu queria conhece-los e saber sobre seus passados e o que viria a seguir. A história é muito bem escrita, nos traz reviravoltas que me fizeram prender a respiração e até mesmo chorar algumas vezes. O roteiro é muito bem escrito e muitas vezes eu tive vontade de pausar o vídeo para anotar as frases faladas.


Mesmo que eu não conhecesse sobre política, o diferencial é que essa série nos fala sobre pessoas e a influência que elas recebem da mídia. Até me fizeram pesquisar mais e me mostrou o quanto o brasileiro ainda é desleixado nessa questão (incluindo a mim mesmo).
A série traz ótimas críticas, falando sobre ética, família, relacionamentos e tenta mostrar o que realmente importa muitas vezes está a nossa frente. E o melhor de tudo é que ela não tem medo de abordar esses temas o que só torna tudo mais interessante.


Eu iria amar se eles decidissem fazer uma segunda temporada, mesmo que as chances disso acontecer serem super baixas. Pois o final mostrado nos dá muitas possibilidades de boas histórias mesmo que tenha sido mostrada de um bom jeito. No fim das contas acho que nunca vou me esquecer desses "animais da política".
Espero que tenham gostado! Até a próxima.
;)

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

The Legend Of Korra - Livro um: Ar

Oi pessoal, tudo bem? O blog parece até temático com tantos posts sobre Avatar ultimamente rs mas é que eu finalmente alcancei meu objetivo e assisti a primeira temporada da Lenda de Korra. Eu gostei muito muito muito e aqui vim trazer minha humilde opinião para vocês.




The Legend of Korra

Duração: 30min
Lançamento: 2012
Status: Renovada para a segunda temporada
Orangotag: The Legend Of Korra










A história de "A Lenda de Korra" se passa setenta anos após o que vimos em The Last Airbender, com a morte de Aang, o ciclo do Avatar continua e agora ele deve renascer na Tribo da Água. Korra desde pequena já conseguia dobrar água, terra e fogo por isso foi fácil identificá-la como o Avatar, a levaram para a organização da Lótus Branca para treinar e aperfeiçoar suas técnicas de dominar os elementos. Mesmo que ela já consiga dominar três dos quatro elementos Korra nunca conseguiu dobrar o ar e sua conexão com o mundo espiritual é péssima.


Diferente de Aang, Korra é impulsiva e não tem paciência alguma, por isso que não consegue dominar o ar ou entrar em contato com o mundo espiritual. Ela então foge para a Cidade da República atrás de Tenzin (filho de Aang e Katara) para finalmente treinar a dobra de ar. Porém a cidade que foi idealizada e construída por Aang e o Senhor do Fogo Zuko está passando por alguns problemas.


A Cidade da República foi construída após o término da guerra e tem como objetivo ser um local de paz, onde dobradores e pessoas "normais" possam conviver juntos. Mas Amon aparece com uma revolução e começa o desequilíbrio entre as nações. Amon é o líder de um grupo rebelde chamado "igualistas", um grupo que acusa as pessoas que dominam os elementos de oprimir aqueles que não tem essas habilidades. Ele juntamente de seus aliados está disposto a controlar a Cidade da República afim de trazer um novo governo onde a dobra dos elementos é proibida.


Fora desses conflitos temos os irmãos Bolin e Mako que são "pro-benders", Bolin domina a terra e Mako o fogo e juntos eles participam de campeonatos nesse esporte que foi criado especialmente para a série. Eles aos poucos se aproximam de Korra e se tornam seus amigos. Bolin é super engraçado enquanto Mako é mais sério e fechado.


A Lenda de Korra é muito divertida de se acompanhar mas tem um clima totalmente diferente da Lenda de Aang. Korra é uma adolescente e age como tal. Ela tem seus momentos de raiva, seus interesses amorosos, relacionamentos com seus amigos e a pressão do cotidiano, mas tem em mente que sendo o Avatar seu destino é maior do que aparenta. O novo vilão, Amon, é misterioso e a questão que ele traz com sua ideologia "igualista" é algo que eu nunca tinha pensado mas foi aprofundada de um jeito muito legal. As disputas de Pro-bending são muito animadas e mesmo que no começo eu não sabia nenhuma regra aos poucos eu já me sentia por dentro da torcida.
Além de que temos a chance de ver de novo os nossos "antigos" personagens, Aang, Katara, Toph, Sokka e Zuko, os seus filhos e netos e todo o trabalho que realizaram sendo mais adultos.


O primeiro livro de Korra teve apenas 12 episódios mas já foi renovada para a segunda temporada. Estou ansioso para ver o que vem por aí!
É isso por hora, espero que tenham gostado e até a próxima!
;)

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Avatar: The Last Airbender - Livro três: Fogo

Oi pessoal, tudo bem? Aqui eu venho trazer a última parte da lenda de Aang. A terceira e última temporada foi muito legal de se acompanhar e mesmo sabendo que existe a lenda de Korra eu sei que vou sentir falta desses personagens no qual vim acompanhando essas últimas semanas.


Avatar: The Last Airbender

Duração: 30min
Lançamento: 2005
Status: Finalizada, contém 3 temporadas
Orangotag: Avatar: The Last Airbender

No terceiro livro da história nós podemos sentir desde o começo um clima de encerramento. O cometa de Sozin está para chegar e quando ele estiver sobre a terra o poder dos dobradores de fogo vai aumentar de uma maneira incrível, por isso Aang se vê forçado a aprender a dominar os elementos e derrotar o Senhor do Fogo antes que o cometa chegue, caso contrário ninguém conseguirá deter a nação do Fogo. Eles vêem uma oportunidade no dia do sol negro quando um eclipse irá acontecer, sem o sol, os dominadores de fogo perdem sua habilidade de dobra e esse seria um dia perfeito para que eles possam atacar.


Zuko, que é meu personagem favorito se encontra em uma batalha interna, mesmo estando de volta a sua casa e recebendo a atenção que sempre quis de seu pai não está satisfeito com sua vida, ele tem essa raiva consigo mesmo e isso só pode passar até que ele faça o que acha certo, pois enquanto estava exilado viajando pelo mundo Zuko viu a pobreza e destruição  entre as outras nações, por isso se decide juntar ao Avatar e ajudá-lo, sendo o seu mestre para dobra de fogo. Claro que ele não é aceito de prontidão, já que durante todo tempo ele era um dos que estavam caçando Aang, mas com o tempo todos percebem a mudança que ele teve e dão uma chance a ele.


O que foi legal a ser explorado nessa temporada é que existem pessoas boas e más em qualquer lugar. Enquanto o Avatar e seus amigos se escondiam pela nação do Fogo nós vemos como são as escolas deles e o quão rigorosas as normas são para as crianças. O Fogo que foi encarado como vilão durante as outras temporadas é mostrado aqui não só como destruição, mas sim vida. A cena em que Aang e Zuko descobrem a verdadeira motivação por trás da dobra de fogo foi a mais bonita de toda a série.


E mais uma vez o roteiro se mostrou excelente! Os roteiristas conseguiram aproveitar personagens que até mesmo eu já havia esquecido, que haviam aparecido ao longo das outras duas temporadas e voltaram, seja em um destaque maior ou uma simples aparição no momento da batalha.


Outro tema muito importante abordado ao longo dos episódios finais foi o valor da vida. Aang tem que enfrentar o Senhor do Fogo, impedi-lo é essencial para que a guerra finalmente termine. Mas isso necessariamente quer dizer que Aang tenha que matá-lo? Isso iria contra tudo o que os Monges ensinaram para Aang ao longo de sua vida. A batalha final foi surpreendente e muito emocionante! Quem diria que uma "animação" coisa que geralmente é tachada de infantil e bobo pudesse trazer tantas questões morais a ser debatidas.


Não tenho mais o que dizer se não que eu amei acompanhar cada passo da aventura de Aang, Sokka, Katara e Toph. Os personagens tiveram finais dignos depois de tudo que passaram.
E é isso, espero que tenham gostado e até a próxima!
;)

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Resenha - O Clube dos Suicidas

Oi pessoal, tudo bem? Aqui estou eu pra trazer mais uma resenha de um livro que eu li durante a última semana. Esse livro eu comprei na Bienal e me chamou a atenção pelo título um tanto... curioso. Bom, eu espero que gostem!


Título original: The Suicide Club
Autor: Robert Louis Stevenson
Editora: Rocco
Páginas: 128

Sinopse: Um clube de candidatos ao suicídio que não têm coragem de realizar por si próprios o seu intento. Este é o tema dessa novela, uma extravagante história na qual o autor faz um minucioso levantamento dos costumes do século passado, conduzindo a ação com admirável desenvoltura e criando personagens inesquecíveis.






"O Clube dos Suicidas" é um livro de Robert Louis Stevenson, autor de outras obras famosas como The Treasure Island (A ilha do tesouro) e The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde (O  estranho caso do dr. Jekyll e do sr. Hyde / também chamado de O médico e o monstro). Então quando vi que ele era o autor desse livro fiquei ainda mais curioso para ler.
A história segue uma parte da vida do Principe Florizel e seu confidente, Coronel Geraldine, enquanto ele morava em Londres. Sempre a procura de aventuras nas suas horas vagas o Príncipe Florizel acabou se deparando um dia com um caso extremamente interessante, um homem que aparentemente não tinha nada a perder o apresentou esse tal clube dos suicidas, onde os integrantes são pessoas que buscam a morte mas não tem coragem de tirar a própria vida. Enquanto Florizel e Geraldine usam seus disfarces para conhecer mais desse clube eles tentam bolar um plano para impedir o dono do clube pois uma vez dentro vendo como tudo funciona fica claro que as mortes não passam de assassinatos e devem ser impedidas.
O livro é dividido em três partes, sendo cada uma com um personagem "principal" diferente, mas todos eles em algum momento interferem na história de Florizel. Na primeira parte eu achei interessante todas as cenas descritas dentro do clube e como as regras funcionavam mas devo dizer que a segunda foi a minha favorita.
O Sr. Silas é quem tem o grande destaque e as situações com ele são engraçadas e legais de acompanhar. Acho que gostei dele pois tenho algumas características em comum com o personagem, como o fato de ele ser tímido, por isso foi interessante ver como ele pensava e o porque fazia as coisas que fazia.
A escrita de Stevenson é simples mesmo sendo de um livro de "época", lembrando uma crônica, os fatos são expostos de um jeito misterioso e interessante mas sem rodeios. As vezes isso me incomodava por estar acostumado com livros que se aprofundam demais em simples detalhes mas não consigo reclamar disso pois o fato de ser escrito assim facilita a leitura, deixando ela fluir mais rápido e eu o li em pouco tempo.
As conversas entre os personagens são um charme à parte para mim, pois marcava várias frases enquanto lia o livro. Confesso que me apeguei aos personagens e gostaria muito que tivesse continuação pois com certeza acompanharia outras aventuras do Principe Florizel.

 Nota: 4/5